quinta-feira, 8 de março de 2012

Estudo de DNA comprova que judeus e árabes são parentes próximos, como diz a Bíblia


Irmãos de sangue



Com uma nova técnica baseada no estudo da descendência masculina, biólogos concluíram que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há 4.000 anos. Em termos genéticos significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações. Quatro milênios representam apenas 200 gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. Impressiona como o resultado da pesquisa é coerente com a versão expressa na Bíblia de que árabes e judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.
A pesquisa conduzida pelo biólogo Michael Hammer, da Universidade do Arizona, com a colaboração de cientistas europeus, israelenses e sul-africanos, comparou o cromossomo Y (presente apenas no sexo masculino) de 1.371 homens de 29 comunidades. Acredita-se que todos os cromossomos Y existentes sejam originários de um único "Adão", que viveu há 140.000 anos. Em princípio, são idênticos em todos os homens, mas pequenas modificações podem ocorrer na seqüência de DNA dos cromossomos Y. As mudanças não afetam os genes e não se refletem no corpo, mas permitem acompanhar as várias linhagens familiares da espécie humana, como se fosse uma assinatura.
Os pesquisadores perceberam também que, apesar da longa diáspora, as populações judaicas mantiveram intacta a identidade biológica. A tradição hebraica considera como judeu aquele que é filho de mãe judia. Sabe-se agora que a quantidade de pais não judeus foi igualmente bem reduzida. O resultado não apenas está de acordo com a tradição bíblica como refuta as teses de que as comunidades judaicas atuais consistem principalmente de descendentes de convertidos de outras crenças ou dos khazars, uma tribo do Cáucaso que adotou o judaísmo na Idade Média. "Onde quer que fossem, eles permaneceram geneticamente muito isolados", diz Hammer. 

Outro relato da Bíblia pode ser comprovado por estudo genético

 

David Reich e PriyaMoorjani descobriram que genes judeus e africanos foram misturados milhares de anos atrás.
O documento baseia-se em dois estudos que foram os primeiros a usar análises genômicas para traçar a história do povo judeu através do DNA.
Entre as suas muitas descobertas, Ostrer indicou que os judeus têm ascendência entre os povos africanos. Foi essa observação que David Reich, professor de Genética da Universidade de Harvard, e seus colegas decidiram explorar mais a fundo.
Equipe de Reich analisou mais de meio milhão de amostras de DNA em todo o genoma de membros de sete diferentes etnias judaicas – incluindo os ashkenazim do norte da Europa; os sefardim da Itália, Turquia e Grécia, e os mizrahim da Síria, Iraque e Irã. Então compararam os dados genéticos com o DNA de 15  povos africanos do sub-Saara.
os pesquisadores explicam que pode-se atribuir cerca de 3% a 5% da ascendência dos judeus modernos aos africanos subsaarianos, e que a troca de genes entre judeus e africanos subsaarianos ocorreu cerca de 72 gerações atrás, ou mais de 2.000 anos.
PriyaMoorjani, doutora que liderou a pesquisa, ficou surpresa como o grau de DNA dos africanos foi tão consistente entre as várias populações judaicas
Moorjani seguiu a ascendência genética usando um método chamado rolloff. Esta plataforma, desenvolvida no laboratório de Reich, compara o tamanho e a composição das fitas de DNA de dois grupos étnicos para calcular quando se misturaram. Quanto menor e mais quebrados forem os segmentos do DNA, mais velha a data da mistura. Traçando a distribuição destes segmentos e estimando sua taxa de deterioração genética, o laboratório de Reich pôde determinar ainda a proporção de herança genética africano na ascendência, e calcular quando as populações se misturaram.
“A deterioração genética acontece muito lentamente,” Moorjani explica, “tanto que hoje, milhares de anos mais tarde, há bastante evidência para que estimemos a data da mistura da população.”
Lawrence Schiffman, professor de hebraico e estudos judaicos da Universidade Yeshiva, disse que há dois períodos distintos que poderiam confirmar tais descobertas dos geneticistas. O primeiro é o período do Primeiro Templo, entre 950 aC e 600 aC, quando o reino de Salomão teria iniciado o contato com os africanos.

No Antigo Testamento, Salomão é retratado como um rei poderoso e um homem de negócios internacional, que fazia comércio com várias partes do mundo, incluindo a África. Salomão também recebeu uma famosa visita da rainha de Sabá, que seria a governante da região da antiga Etiópia.

fonte: site veja

5 comentários:

  1. E não contar que Salomão teve mil concubinas, certamente teve filhos com algumas dessas...e deixou sua carga davitica em muitos naquele tempo....

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  2. Eu recentemente fiz meu teste autossomico mtdnafull e Ydna37, pela minha linha materna meu ancestral é Africa Ocidental, pelo lado paterno sou do Oriente Médio, tudo indica de umas das tribos árabes, mas, eu compartilho ancestral comum com Judeus Askenazi, Li em uma matéria que 10% do DNA ASKENAZI É árabe...isso confirma os meus 4,9 de Akenazita...Leste Europeu.

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    1. Meu Haplogrrupo y e o T que é do Oriente médio arabes e tenho 2,8 de askenazi será que e por isso

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  3. Recentemente descobri pelo Gedmatch três primos distantes que compartilha comigo um mesmo ancestral comum que provavelmente tenha vivido em Belmonte, Portugal, uns 300-500 anos atrás....sou L2a3a1 materno e J-M267 lado paterno.

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  4. Eu refinei meus testes estou confirmado no Halopgrupo J-FGC2... esse halopgrupo tem origem na Arabia Saudita e se espalhou para o Egito e Magrebe, depois foi para a Ibéria....

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