quarta-feira, 21 de abril de 2010

Graça, graças Senhor

Nossa aptidão não comove Deus, e tudo o que nos dá mérito é lixo.

Ele não baseia nenhum de seus atos no que fazemos, mas no que Cristo fez na Cruz do Calvário! Isso sim, satisfaz qualquer condição para nossos milagres e nosso relacionamento com Ele; e é nisso que devemos nos apoiar.

Qualquer outro fundamento que não seja a Graça é uma afronta a Deus.

Reconhecer que é pela Graça – João 3.16 a define perfeitamente –

que somos salvos, que obtemos milagres, perdão e vida é um profundo ato de humilhação e dependência. É reconhecer que não temos nada em nós que possa mudar nossa condição, senão o infinito amor de Deus e sua compaixão por nós. Esse ato agrada a Deus porque glorifica e exalta Cristo e é o que realmente nos aproxima dele. Não é à toa que os que desfrutaram da Graça que Cristo serviu foram justamente os que menos dependeram de si para se achegar a Ele (o publicano, o centurião...).

A Graça marca o fim do domínio de Satanás sobre a humanidade. Nada em toda história glorificou e agradou tanto a Deus quanto ter visto seu Filho triunfar na Cruz, vencendo a morte e o pecado que nos separava dele. Fomos reconciliados com Deus por meio dela. Fomos adotados – Aleluia! – e posicionados num lugar onde nada e nem ninguém pode nos tirar: a presença do Todo-Poderoso por toda eternidade. Repare que eu e você não contribuímos para que nada disso acontecesse.

Querido(a), se você até aqui tem confiado em si, nos seus dons, nos seus bens, ou em qualquer outra coisa, por menor que seja, para se achar merecedor diante de Deus, eu te digo: PARE! reconheça sua impotência e volte-se para a Cruz e com fé descanse na verdadeira Provisão, no Novo e Vivo Caminho pelo qual nos achegamos a Deus: a Graça.

::Por Tiago Lino

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